Onde você está e onde gostaria de estar?
1. A casa no Brasil
A casa no Brasil
Quais tipos de moradia você conhece? Relacione:
O quarto de empregada
Em muitos apartamentos no Brasil, é comum encontrarmos um quarto de serviço, no qual, em muitos casos, vive uma auxiliar de serviço doméstico, popularmente conhecida como empregada. Geralmente, quando não dorme na casa dos patrões, ela mora em algum bairro longe de periferia. Em prédios, a empregada deve sempre usar o elevador de serviço e seu acesso ao apartamento se dá somente pela entrada de serviço, que geralmente fica na cozinha. O seu quarto fica separado dos demais cômodos de convivência dos patrões, ficando sua rotina limitada à área de serviço, incluindo a cozinha, e aos banheiros. Embora ela só tenha acesso aos demais cômodos da casa para limpar ou quando é chamada, na maioria dos casos ela é considerada um “membro da família” e muitas vezes trabalha a vida toda para os mesmos patrões. Ainda hoje existem muitos casos de escravidão moderna envolvendo essas trabalhadoras, sendo elas privadas não só de uma remuneração digna, como também da própria liberdade.
Fonte da imagem: IMA, J. C. R.; TOLEDO, A. M. A permanência do dormitório da empregada nos apartamentos: estudo comparativo nas décadas de 1960 a 1990 em Maceió/AL. Gestão e Tecnologia de Projetos, São Carlos, v.13, n.3, p.79-96, dez. 2018. http://dx.doi.org/10.11606/gtp.v13i3.145099
Assista ao trailler do filme “Que horas ela volta” e escreva um resumo do enredo em no máximo 12 assertivas.
Sinopse do filme
Superlativo
O superlativo em português é realizado com os advérbios de intensidade mais ou menos.
A exceção são os adjetivos bom, mau, grande e pequeno.
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2. Dicas de leitura
Dicas de leitura
Ouça às dicas de leitura do “BacanaCast” e responda às perguntas:
Transcrição
Quem vem de Hamburgo, é hamburguense; quem vem do Ceará, cearense, de Belo Horizonte, belo horizontino. Mas que vem do Rio de Janeiro é Carioca. Por quê? A resposta a essa pergunta está na excelente e esclarecedora obra „O Rio antes do Rio“do escritor e jornalista Rafael Freitas da Silva. Nela, o autor faz um mapeamento de onde aldeias de povos originários existiam antes da chegada dos europeus, nos lugares que hoje são bairros conhecidos do Rio de Janeiro. De acordo com o livro, Carioca é o nome da mais importante aldeia tupinambá, uma etnia que tinha instalado-se na região mais de mil anos antes da chegada dos portugueses.
A taba Karioká localizava-se onde hoje estão os bairros do Flamengo, Laranjeiras, Largo do Machado, Catete e Glória. Taba era um imenso conjunto de gigantescas ocas, em cada qual mais de duzentas pessoas podiam viver. Na língua Tupi, oca significa „casa“. Assim, o nome Carioca teria origem no substantivo composto Kari+oca, usado para dizer „casa do índio“ ou „a casa dos Cariós (tupis)“, ou ainda „a casa onde os inimigos encontravam a morte.“ É provavelmente daí que vem o gentílico para designar quem vem da cidade mais conhecida do Brasil.
Transcrição
Neste livro, o antropólogo, poeta, ensaísta e historiador Antonio Risério leva-nos a uma viagem pela formação da identidade brasileira a partir dos diferentes tipos de moradias e das relações sociais que nelas se desenvolvem. O autor faz um retrato da vida em casa, da senzala à mansão, do Amazonas ao Rio Grande do Sul, convidando-nos a refletir e repensar a vida pública e privada dos brasileiros. Uma leitura enriquecedora e indispensável!
3. Como é o seu ap?
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4. Saudosa Maloca
Saudosa Maloca Elis Regina Se o senhor num tá lembrado Dalicença de contá Aqui onde agora está esse adifício arto Era uma casa véia, um palacete assobradado Foi aqui, seu moço Que eu, mato Grosso e o Joca Cunstruímo nossa maloca Mais um dia, nóis nem pode se alembrá Veio os home c'as ferramenta, o dono mando dirrubá Peguemo tudas nossas coisa E fumo pro meio da rua Prerciá a demolição Que tristeza que nóis sentia Cada táuba que caía, doía no coração Mato Grosso quis gritá, mas em cima eu falei Os home tá com a razão, nóis arranja outro lugá Só se conformemo quando o Joca falô' "Deus dá o frio conforme o cobertô" E hoje nóis pega as paia Nas grama do jardim E pra esquecê nóis cantemo assim: Saudosa maloca, maloca querida Qui dim donde nóis passemo Dias filiz de nossas vidas
Se o senhor não está lembrado Me dá licença de contar Aqui onde agora está, esse edifício alto, Era uma casa velha, um palacete assobradado Foi aqui, Seu moço, que eu, Mato Grosso e o Joca Construímos nossa Maloca Mas um dia, nós não podemos nem nos lembrar, Vieram uns homens com as ferramentas, o dono mandou derrubar Pegamos todas as nossas coisas E fomos para o meio da rua Apreciar a demolição Que tristeza que nós sentíamos, Cada tábua que caia, doía no coração Mato Grosso quis gritar, mas em cima eu falei Os homens estão com razão, nós arrumamos outro lugar. Só nos conformamos quando o Joca falou: „Deus dá o frio, conforme o cobertor“ E hoje nós pegamos as palhas Nas gramas do jardim E para esquecer, nós cantamos assim: Saudosa Maloca, maloca querida Onde nós passamos Dias felizes de nossas vidas
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