A minha memória musical ou como eu tive que admitir que gosto de música


Quando recebi a tarefa de escrever uma entrada para um blog falando da minha memória musical sinceramente não tinha nenhuma ideia sobre que escrever. Ao princípio pensei que não tinha uma memória musical, pois nunca toquei um instrumento e nem me interessei muito pela musica. Quando comecei a formular este texto, as recordações a respeito da música na minha vida voltaram. Sem eu dar por isso, a música acompanha-me durante toda a minha vida.


Os meus pais sempre tocavam ou punham algum tipo de musica em casa. Quando a minha mãe estava grávida, ela ouvia muito as músicas de Eros Ramazotti, de Roberto Carlos e de Júlio Iglesias. Músicas como Detalhes ou Meu velho meu amigo e Lady Laura estão até hoje entre as canções preferidas da minha mãe. Também as músicas italianas,
espanholas e brasileiras eram ouvidas em casa e o fado foi tal e qual de importante. Os fados eram a musica de fundo na nossa casa, para a minha mãe sempre tiveram um lugar especial no seu coração, pois fazem parte da sua identidade portuguesa.
Pelas manhas, ao despertar, ela inervava-me com
canções de Mísia, Rocio Jurado e Juanes. Tudo isto, de uma maneira ou de outra, formou a minha personalidade.


O meu pai também gosta muito de música. Por meio dele cheguei a conhecer outros géneros musicais. Ele aprecia muito Jazz e Blues e também gosta da música de Prince. Desde jovem, junto com amigos, acompanhava a música que ouvia com a sua guitarra ou com a bateria, também assistiu a vários concertos por toda a Europa. Até hoje gosta da música de Frank Zappa, Steve Miller, Tony Joe White e dos Beatles.
Lembro-me que quando eu era pequenina o meu pai tocava para mim a guitarra. Até hoje toca a guitarra imaginária para me enervar quando, como ele diz, eu sou chata.
Quando eu já era mais grandinha eu gostava muito de passar tempo com as minhas primas mais velhas. Elas eram mais velhas que eu e viam muito MTV e ViVa. Estes foram os meus primeiros contactos com a música Pop nos anos 2000. Elas gostavam de NSYNC e sobretudo de Justin

Timberlake. Lembro-me muito bem da minha prima cantar: Cry me a river! depois de ter uma briga com o seu namorado. Uma das minhas primas, gostava muito de Linkin Park. Quando ela estava de bom humor eu podia ouvir com ela as canções Numb ou In the end. Graças a ela ainda hoje sei a letra exata de várias canções, uma delas
é Slim Shady de Eminem ou P.I.M.P. de 50 Cent. Como principalmente essas duas canções têm muitas asneiras, só as podíamos ouvir quando a minha tia e a minha mãe não estavam perto. As musicas que eu ouvia nesse tempo são até hoje as minhas canções preferidas.
Na escola a musica desempenhou um papel um tanto ou quanto importante. A partir da 2o classe tive de sofrer na aula de musica. Como não sabia ler notas musicais as minhas notas nos exames eram, como a minha professora dizia, verbesserungswürdig. Essa professora tinha um carinho especial pelo Schlager e uma vez por semana nos torturava com Santa Maria de Roland Kaiser e Anto aus Tirol DJ Ötzi. Depois de alguns anos troquei a disciplina de musica pela de arte.
Com o passar do tempo comecei a apreciar a música clássica. Devido a que sou bastante medrosa ao conduzir, ela ajuda-me a relaxar.
Por causa dessas influencias a minha lista do Spotify é uma mistura entre Adagio for Strings de Samuel Barber, Titi me pregunta de Bad Bunny, Karma da Taylor Swift e Purple Rain de Prince. Por muito tempo pensei que só se pode considerar uma pessoa como musical se toca um instrumento ou vive para a música. Hoje sei que não é assim.

O arquivo juliano


Pensa que entras numa loja de bombons típicos dum país que não conheces. Primeiro ficas assombrado. Vês tantos doces, chocolates e bombons que
não sabes para onde olhar. Tudo tem um aspeto delicioso e
decides comprar uma caixinha com cinco doces. Passas
pelos diferentes doces, mas não consegues entender de que
são feitos. Então, como vais saber qual é o doce que queres
comprar? Decides pela vista e caminhando pelos regais, que
estão cheios até ao teto com doces, escolhes os que têm o melhor aspeto.
Isso foi o que eu fiz quando o Júlio trouxe para a aula uma pequena parte do seu arquivo de música. Muitos dos cantores e dos discos eu não conhecia. Lembro-me que alguns dos nomes me pareciam familiares, mas não sabia porquê. Pensei: Ora, como é que eu vou escolher 5 músicas se não conheço ninguém?! Se eu escolher ao azar, pode ser que eu no final fique presa com uma música que eu não gosto! Levantei-me e comecei como na loja dos doces a olhar para todas as capas dos discos e escolhi os mais bonitos. Fiquei com estresse ao ver que os outros estudantes já tinham escolhido alguns discos.
O primeiro disco que vi e gostei foi duma mulher com um nariz grande e cabelo muito bonito. Esse foi o disco Drama de Maria Betânia. Decidi levar este disco para o meu assento.
Numa mesa quase ao fim da sala encontrei um disco com uma mulher que parecia estar a dançar vestida de lilás enfrente duma parede lilás claro. Como achei os diferentes tons de cor tão bonitos, escolhi este
disco. Este foi o disco Fullgás de Marina.
Comecei a ficar preocupada quando o Júlio disse que faltava um minuto para terminar a escolha e eu só tinha 2 discos. Vi muitos outros discos, mas nenhuma capa me agradou até que encontrei no meio da sala três discos um ao lado do outro. O primeiro tinha na capa um homem com uma estrela no cabelo, isso fez-me lembrar as estrelinhas que eu usava no cabelo quando era pequenina. O segundo disco tinha uma mulher na capa com um vestido branco com folhos que eu também gostava de ter. O terceiro disco mostra a mesma mulher de mão dada a um moço muito giro. Estes

discos são: Musica popular de Gilberto Gil, Esperança e Alvorecer de Clara Nunes. Com estes três discos voltei para o meu lugar satisfeita com a minha escolha.

Agora é tempo de ver se escolhi bem


Para saber se estes discos são de verdade tão bons como eu espero tive de começar a ouvir as musicas. Decidi fazer uma amostra aleatória escolhendo as primeiras três cancões de cada disco. O primeiro objeto de teste foi o disco Esperança, gravado por Clara Nunes em 1979. Ela foi uma das cantoras mais influenciais do Brasil. Nas suas canções deixava-se inspirar pelo folclore brasileiro e pelas tradições africanas. Clara Nunes levou os diferentes rasgos da cultura afro- brasileira para as suas canções e vestimentas. Durante a sua carreira vendeu mais de 4 milhões e quatrocentos mil discos e com isso mostrou que também as mulheres podem vender discos e ser cantoras famosas.
A primeira canção do disco é Banho de manjericão. Sinceramente não entendi muito bem o significado, mas gostei muito do ritmo. Ao ouvir preguntei-me em que lugar eu gostaria de ouvir esta canção. Decidi que seria perfeita para ser ouvida numa casa muito grande na praia pela manhã ao preparar o pequeno almoço. Com uma musica tão energética é possível começar o dia com o máximo de boa disposição. Se esta melodia fosse uma bebida seria uma de frutas tropicais.
A segunda canção foi Obsessão. No vídeo que pertence à música, Clara Nunes está sentada à frente de plantas tropicais e canta sobre o que sente por outra pessoa. Ela diz que a relação dos dois já não é amor nem paixão mas obsessão porque não pode viver nem com a pessoa nem sem ela. Eu gostei muito da musica porque me fez lembrar um poema de Maria Teresa Horta. Horta é uma escritora portuguesa que durante a ditadura de Salazar escrevia poemas para criticar a situação das mulheres. No poema Post Scriptum Horta descreve uma situação similar: uma mulher que vê que a sua relação com o marido não é sã e quer deixá-lo, mas não pode porque o segue amando. No final o eu lírico cala-se e ela decide ficar na relação por falta de opções. A canção de Clara Nunes mostra um final diferente numa situação similar. Com a ajuda duma música rítmica a canção dá a sensação que o eu lírico de Clara Nunes deixará esta relação tóxica.
A terceira canção e a minha preferida é Na linha do mar. Clara Nunes canta sobre flechas com veneno que são lançadas contra ela, mas não a atingem por causa do amor que ela sente. Esse amor serve de escudo para o seu coração. A letra desta canção deveria de estar sempre na nossa mente quando nos encontramos com pessoas que têm como meta “estragar” os nossos nervos e chatear. Se agimos com amor e deixamos as chatices para trás, conseguimos desarmar essas pessoas maçadoras.
O próximo disco que escolhi é Alvorecer de Clara Nunes, foi publicado em 1974. A musica desta canção é o que eu imagino quando penso nas praias brasileiras: pessoas bonitas e bronzeadas
dançando com uma bebida na mão á beira mar.
A segunda canção é Samba da volta. Acho que esta canção seria perfeita para ser ouvida ao andar de bicicleta á beira mar. Imagina: um vento caloroso, uma praia com areia branca e água cristalina, pessoas sentadas a falarem sem stress e sem telemóveis , tu passas ao lado delas e ouves esta música.
Sindorere é a terceira canção que escolhi. Lamentavelmente não entendi a letra. Para receber mais informações decidi perguntar ao senhor Google e aí li que esta canção tem muitas referencias ao Candomblé, uma religião afro-brasileira que tem as suas raízes nos cultos tradicionais africanos. O próximo disco que escolhi foi Fullgás de Marina Lima, que saiu em 1984. Marina é uma cantora brasileira bem conhecida, uma pioneira do rock no Brasil. A primeira canção que escolhi ouvir é Fullgás. Gostei muito desta canção porque me fez lembrar as rom-coms dos anos 2000. O vídeo para a musica também poderia ter sido com Kate Hudson e Matthew McConhaughe andando juntos por Manhattan. De todas as canções que ouvi até
agora, acho que esta canção foi a que mais gostei. Depois ouvi Pé na tabua, faz-me lembrar um dia típico de outono. Há chuva molha parvos e o céu está cinzento. Com este tempo todos queremos ficar em casa sentados num sofá e tomar um bom um chá. No fundo pode-se ouvir esta música enquanto a chuva bate na janela.
A terceira canção é Pra sempre e mais um dia. Tive que pensar novamente num filme, desta vez no filme 13 going 30. Esta canção poderia ser uma das que foram tocadas na cave de Jenna Rink quando estava festejando os seus anos. No final do filme, quando Jenna volta aos 13 anos, ela decide ficar junto com Matty Flamhaff pra sempre e mais um dia.

O próximo disco é Drama de Maria Betânia do ano 1972. Até hoje Maria Betânia é uma cantora e compositora brasileira muito conhecida. Ela é irmã de Caetano Veloso e em 2012 ficou no 5o lugar das maiores vozes da música brasileira. A primeira canção do disco chama-se Bom dia, gosto
imenso. Ao ouvi-la novamente perguntei-me onde seria o lugar perfeito para escutar esta melodia. Imaginei uma suite dum hotel muito grande e caro do estilo do Vier Jahreszeiten. A suite tem uma varanda muito grande que dá volta ao hotel e tem janelas que vão desde o teto até o chão. De lá é possível ver toda a cidade e quando anoitece vê-se a cidade com uma
iluminação fantástica. Na varanda há espreguiçadeiras e palmeiras, um ventinho suave e o ar cheira a J’adore de Dior.
Depois de Bom dia, uma canção que eu gostei muito, ouvi as próximas duas, Por cima e Trampolim mas não gostei tanto. Aprecio a música e também a letra, mas não consigo imaginar um lugar onde gostasse de ouvir estas canções, não me abordaram. Acho que isso é devido a que eu gostei tanto da primeira canção que as duas seguintes não se podiam comparar.
O quinto e último disco é Música popular de Gilberto Gil, um músico e político brasileiro. Junto com Caetano Veloso, Gilberto Gil foi um dos fundadores do Tropicalismo, um movimento cultural brasileiro. A primeira canção é Procissão, fala sobre Jesus e a fé que as pessoas têm nele. Gostei muito da mistura de temas que Gil fez.
Depois ouvi Domingo no parque, que fala, como já dito no título, sobre um domingo passado num parque: depoisdumasemanadetrabalhoodomingoépararelaxareparatomarumsorvete,adorei. A imagem que me vem à mente é um parque muito verde, assim como o Stadtpark no verão cheio de pessoas. Vêem-se crianças brincando e adultos tomando sol e grelhando, um panorama perfeito para um postal.
A terceira canção é Geléia Geral, e lamentavelmente não gostei muito. Isso não significa que não seja bonita, é muito rítmica, mas não é do meu gosto.
Estes cinco discos que escolhi do arquivo do Júlio ajudaram-me a abrir o meu horizonte. Conheci novas canções e novos cantores que sem este curso nunca teria conhecido.
Resumindo e concluído posso dizer que aprendi 2 coisas: 1. Eu gosto da musica de Maria Betania, de Marina Lima, Clara Nunes e de Gilberto Gil; 2. É importante provar novas coisas.

Um experimento só pode ser classificado como bem-sucedido se é possível repetir os resultados


Como o experimento anterior foi um sucesso, decidi repeti-lo com o arquivo musical dos meus pais. Fui ao sótão e entre um armário e um milhão de sacos encontrei uma bolsa cheia de LPs. Fechei os olhos e escolhi cinco.
O primeiro que tirei foi Primaveras e Verões de Joanna do ano 1989. Joanna é uma cantora e
compositora brasileira bem conhecida. Na capa vê- se Joana vestida de jeans, camisa e calças. A primeira canção do disco é Nosso amor. Gostei muito desta canção, especialmente do som do saxofone.
A segunda canção é Ouvindo estrelas, fala sobre o que o amor faz com as pessoas. A cantora diz que por meio do amor até é possível ouvir as estrelas e acordar na lua. Gostei muito das metáforas usadas pois transmitem uma linda mensagem, também gostei muito do acompanhamento musical. A
musica é típica dos anos oitenta e tem uma parte entre o primeiro e segundo refrão onde se ouve uma guitarra elétrica sozinha.
A terceira canção é Quem viver verá, Joanna canta sobre um amor no qual foi apostado mesmo que os outros dissessem que não tinha sentido. Gostei muito da mensagem desta canção, pois muitas vezes temos que ficar firmes nas nossas convicções se sabemos que o que sentimos é correto.
O segundo disco foi da cantora preferida da minha mãe e da minha avó: Amália Rodrigues, a fadista mais conhecida de Portugal e chamada “A voz de Portugal”. Ela representou o seu país em todo o mundo dando concertos tanto em Coimbra como em Nova Iorque. O disco que escolhi chama-se O melhor de Amália Rodrigues e é uma conjunto das canções mais conhecidas da cantora. A capa do disco é vermelha e tem uma fotografia de Amália no meio. A primeira canção chama-se Lisboa antiga, a interprete é acompanhada pela guitarra portuguesa. Como já revela o titulo, o tema é Lisboa. Ela fala sobre a beleza da cidade e a sua resistência. Com o passar dos anos, Lisboa presenciou vários acontecimentos históricos, mas sempre se manteve firme. Por ela passaram tanto ditadores como terremotos. Esta canção fez-me lembrar o meu avô. Ele nasceu em 1935 em Lisboa e também presenciou vários acontecimentos como por
exemplo o salazarismo. Como a cidade, o meu avô manteve-
se firme e resistente a muitas adversidades.
A segunda canção é Tudo isto é fado, Amália Rodrigues
explica o que é o fado. Explicar este género musical não é
muito fácil. O fado originou-se em Coimbra e em Lisboa e é
uma maneira de expressar os sentimentos dos portugueses. O
tema da saudade é uma parte importante do género. As
fadistas falam tanto de amor como dos males sociais. Normalmente o fado é acompanhado pela guitarra portuguesa. O que faz o fado tão especial e às vezes difícil de explicar é que depois de ouvi-lo não se fica com um sentimento triste ou depressivo, mesmo que os temas sejam melancólicos. A canção de Amália é a perfeita explicação para quem perguntar o que é o fado: triste e bonito. Amália canta sobre almas vencidas, noites perdidas e sombras bizarras sem criar uma atmosfera aterrorizada. A canção com as palavras: tudo isto existe, tudo isto é triste, sim, tudo isto é fado. Ouvir esta canção dá vontade de viajar para Portugal, ir à terrinha da minha bisavó e beber um vinho verde com o meu tio enquanto o sol se põe. Por muito que o fado seja triste, não fico triste quando o oiço.
A terceira canção do disco é a canção preferida da minha mãe: Nem às paredes confesso. Esta canção também foi interpretada mais tarde por Roberto Carlos, outro cantor preferido da minha mãe. Para ela esta canção é muito especial porque lhe faz lembrar a sua mocidade em Portugal. Quando ia de férias visitava uma casa de fado e pedia que cantassem esse fado.
O próximo disco é Roberto Carlos de Roberto Carlos do ano 1985. Ele é um dos cantores mais conhecidos brasileiros e fundou as bases para o primeiro movimento rock no Brasil junto com o seu amigo Erasmo Carlo. Tanto no Brasil como no resto da América Latina é conhecido como “Rei”. Na capa do disco está um close-up da cara do cantor. A primeira canção do disco é Verde e Amarelo. “Só quem leva no peito, esse amor esse jeito, sabe bem o que é ser brasileiro, sabe o que é verde
e amarelo.” Nesta canção Roberto Carlos canta sobre a sua terra. Fala sobre a natureza, o samba e

as cores da bandeira brasileira, coisas que são associadas com o país. Pode-se ver que Roberto Carlos está orgulhoso de ser brasileiro e festeja as qualidades do seu país.
A segunda canção chama-se De coração pra coração. Ao ouvi-la tive que rir pois essa foi uma das canções que a minha mãe punha de manha cedo às 6:45 quando eu ainda queria dormir, mas tinha que ir para a escola. Acho que também é essa a razão porque eu não gostei da canção, além disso achei que é demasiada suave e aborrece.
A terceira canção chama-se: Só vou se você for, canção bastante interessante pois fala de amor sem ser triste. Normalmente as canções sobre o amor têm musica lenta e melancólica , mas esta é diferente, gostei especialmente da música, uma melodia muito alegre.
As três canções têm os mesmos vibes que eu imagino nos shows de musica dos anos 80 tinham: um Roberto Carlos com uma permanente no cabelo e com um fato azul clarinho num palco amarelo com muitas luzes cantando com um coro que têm vestido fatos de cor pastel.
O disco Vício fatal de Rosana foi o quarto disco que escolhi, publicado em 1988. Na capa do disco está Rosana, tudo está em preto, branco ou vermelho e a cantora tem um corte de cabelo dos anos 80. A primeira canção do disco chama-se tal como o disco Vício fatal. Eu não sei porquê, mas eu não gostei desta canção. Não sei se é maneira de cantar dela que eu não gosto ou se é a musica, mas não é do meu gosto. Mesmo assim tenho que admitir que gostei da letra. É como um poema de amor que deveria de ser cantado por alguém que não tenha
uma voz tão áspera. Teria sido uma boa canção para Joanna.
A segunda canção é Custe o que custar, gostei especialmente do refrão, ela canta junto com as vocais de apoio e formaram uma linda harmonia. Rosana tem uma voz muito especial e este tipo de musica deixa lugar para que possa mostrar a sua voz.
A terceira canção chama-se Coração selvagem. A musica faz-me lembrar muito o intro da serie Full house.
O quinto disco é novamente de Roberto Carlos e chama-se O calhambeque, lançado em 1984. Na capa está um calhambeque vermelho que anda por cima de nuvens rodeadas por corações e um arco iris. A primeira canção é O calhambeque. Roberto Carlos canta sobre um calhambeque velho, o qual tem que conduzir enquanto o seu Cadillac está sendo reparado no mecânico. Depois de sentir muito vergonha ao principio quando saiu com calhambeque do mecânico começou a apreciar este velho carro, achei muito engraçada. O ritmo da musica é tão cativante, que ficou no minha cabeça um dia inteiro. Além disso gostei muito do uso do saxofone.
Depois ouvi Namoradinha de um amigo meu. Nesta
canção o eu lírico confessa que está enamorado da
rapariga do seu amigo. Ele sabe que os seus sentimentos
não são corretos e por isso decide não contar a ninguém
o que sente pois valora mais a amizade do que um amor
hipotético. No final o eu lírico decide encontrar uma
namorada que não esteja numa relação. Eu gostei muito
desta canção e ainda mais da mensagem, porque mostra que ao saber que com certas atitudes é possível ferir um pessoa o melhor é olhar para outro lado.
A terceira canção é Pega ladrão. Não gostei muito, acho que é a culpa da musica, é um bocadinho desassossegada.
Assim como eu escolhi muito bem os discos na a aula, a minha escolha cega no sótão também deu resultado. Posso dizer que tenho jeito para fazer boas escolhas no que diz respeito á música.

Playlist
Detalhes Lisboa antiga
Meu velho meu amigo Tudo isto é fado Lady Laura Tudo isto é fado
Nem às paredes confesso
Verde e Amarelo
De coração pra coração
Só vou se você for
Vício fatal
Custe o que custar
Coração selvagem
O calhambeque
Namoradinha de um amigo meu
Pega ladrão
Banho de manjericão
Obsessão
Na linha do mar
Samba da volta
Sindorere
Fullgás
Pé na tabua
Pra sempre e mais um dia
Bom dia
Por cima
Trampolim
Procissão
Domingo no parque
Geléia Geral
Nosso amor
Ouvindo estrelas
Quem viver verá