Minha história fonográfica

Minha memória afetiva com a música começa no fim dos anos 90s e no início do novo milênio. Eu vi os discos nas estantes da família, mas eles nunca foram tocados. Eu quase nasci no fim do LP e na época nasceu o Compact Disc. Tínhamos muitos CDs em casa. Lembro-me bem dos pequenos discos brilhantes e reflexivos. Também porque foram incluídos em muitas revistas. Mas voltando à música. Na casa dos meus pais ouvíamos muito rádio e, consequentemente, música de rádio. Por exemplo, havia CDs de Ronan Keating, Peter Maffay, Cliff Richard e Die Toten Hosen. Mas eu não gostei muito deles. Lembro-me muito do CD “Alles” do Wolfgang Petry. Acho que ainda consigo cantá-la até hoje.

A capa do álbum “Alles” do Wolfgang Petry.
O verso do álbum “Alles” do Wolfgang Petry.

Quando adolescente, lembro-me de como gravei algumas músicas da estação de rádio da Baixa Saxônia ffn em fita cassete e depois ouvi as fitas uma após a outra. Quando perguntei a minha sobrinha se ela queria ouvir uma fita cassete, ela riu porque entendia de “cacete”.

Agora estamos dando um grande salto, quase dez anos depois conheci Olav enquanto trabalhava no laboratório. Nos encontramos muito com amigos na casa dele e ouvimos música, assistimos filmes e conversamos. Ele sempre tem boa música tocando. Ele realmente trabalhou duro em seus dois toca-discos. Eu ouvi um disco pela primeira vez e até escutei através dele. Björk, Bowie, Beatles, Bob Dylan, Velvet Underground, Lou Reed, Philip Glass e muitos outros. Músicos que eu não conhecia muito antes. Com textos profundos e arranjos musicais sofisticados. Isso abriu meus olhos para a música. A partir daí fui a shows e ouvi muito mais música. Também música que significa algo para mim pessoalmente.

Membros do Velvet Underground com cantores Lou Reed e Christa Päffgen alias Nico na esuqerda.
Capa de “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars” do David Bowie.

Páginas: 1 2 3 4